quinta-feira, 10 de outubro de 2019

FAI premia melhores trabalhos nos Congressos Científicos 2014

Solenidade de premiação ocorreu no auditório Miguel Reale

A professora Rosane recebe prêmio pela primeira colocação no CPCFAI do diretor geral Márcio Cardim e do vice-diretor Wendel Cléber Soares, pelo trabalho apresentado: “O uso da Língua Brasileira de Sinais para o sucesso do surdo no processo de alfabetização”

Foto de Priscila Caldeira





A direção das Faculdades Adamantinenses Integradas (FAI), juntamente com os membros da Comissão Organizadora dos Congressos Científicos (VIII CICFAI Universitário, VII CICFAI Júnior e IV CPCFAI) realizaram no último sábado, 6, a entrega de prêmios aos primeiros colocados, no auditório Miguel Reale, câmpus II.

Os autores de trabalhos que receberam a primeira colocação foram premiados com um notebook. Já na segunda colocação de cada área foi entregue um tablet e os terceiros colocados receberam um HD externo cada.

A novidade deste ano é que os orientadores dos melhores trabalhos classificados também foram premiados, recebendo um tablet para o primeiro e segundo colocados de cada área e um HD externo para o terceiro lugar de cada área.
Os prêmios foram doados pela empresa adamantinense Carelli Informática, que há quatro anos mantém parceria com a FAI e patrocina os Congressos de Iniciação Científica da instituição.

A professora Rosane de Carvalho da Escola Estadual Percio Gomes Gonzalez, de Flórida Paulista, foi intérprete de Língua Brasileira de Sinais (Libras) na solenidade e por três vezes subiu ao palco para receber premiação em todas as modalidades, inclusive conquistou a primeira colocação no Congresso de Pesquisa Científica com o trabalho: “O uso da língua brasileira de sinais para o sucesso do surdo no processo de alfabetização”.

“Essa é a primeira vez que eu participo. Foi uma experiência maravilhosa, onde eu apresento a parte científica e os resultados aplicados na prática. Com o CICFAI Júnior apresentei um mapeamento do cidadão surdo em Flórida Paulista. A cidade não possuía um número exato de surdos que necessitam de Libras e também aqueles que ainda não a conhecem. No CICFAI apresentamos o “Blog na escola” em que surtiu muito efeito: os alunos têm produzido texto para publicar e a língua tem tido sentido social”, afirmou Rosane, que observou uma mudança de comportamento dos seus alunos quando desenvolveram pela primeira vez a iniciação científica.

O presidente da comissão organizadora dos congressos científicos e coordenador do Núcleo de Prática de Pesquisa (NPP) da FAI, Prof. Dr. José Aparecido dos Santos, fez um balanço positivo do evento.

“A avaliação é toda positiva. Isso é indiscutível, não somente pela quantidade e pela participação, mas pela causa. O CICFAI Júnior, que é voltado para o ensino básico, é uma grande contribuição da FAI para o sistema educacional brasileiro. Os eventos da FAI hoje já estão no cenário nacional, na Semana Nacional da Ciência e Tecnologia. Encerramos essa edição, mas já estamos pensando na próxima”, enfatizou.

O diretor geral da FAI, Prof. Dr. Márcio Cardim, destacou o papel dos congressos da FAI na projeção do futuro profissional do aluno e mencionou a infraestrutura grandiosa disponibilizada pela instituição para a realização do evento, que registrou mais de 1,2 mil trabalhos inscritos.

“Esses congressos vieram para ficar na instituição. Ano a ano temos obtido melhores resultados e percebemos a qualidade. Agradeço a toda a comissão organizadora, o professor Cido [José Aparecido dos Santos], o professor Delcio e todos os professores que participaram desse evento, com trabalhos, nas bancas e como relatores. É um evento que demanda o envolvimento de muitas pessoas e exige estrutura da FAI. Graças ao corpo docente, aos funcionários e o apoio do Carelli Informática, que tem ano a ano valorizado esses eventos culturais, foi possível realizar um evento dessa magnitude”, finalizou Cardim.

Mais informações sobre os ganhadores de premiação nas três modalidades dos congressos científicos: CICFAI Júnior, CICFAI Universitário e CPCFAI, estão disponíveis no hotsite.


http://m.fai.com.br/index.php?pag=noticias&item=1938

terça-feira, 7 de outubro de 2014

sexta-feira, 3 de outubro de 2014

O que não funciona para a inclusão do aluno surdo na rede regular de ensino:

Conteúdo descontextualizado - Nós professores, não podemos ver um livro de alfabetização que já queremos comprar e reproduzir (risos)...fiz o teste, mas não gostei da experiência. (utilizei duas vezes e guardei)
Este material seria muito bom se estivesse contextualizado!
O que pode ser feito é usar a ideia, mas com as palavras do caderno do aluno e ilustração do próprio aluno.
Com meu aluno tive poucos resultados, pois ele aprendeu apenas uma palavra no dia que fez esta atividade e ainda passei uma semana fixando para ele não esquecer. Sendo que, trabalhando a partir do caderno do aluno os resultados são de 3 a 8 palavras novas diariamente, pois durante a situação de aprendizagem o aluno terá oportunidade de rever a palavra repetidas vezes. Além disso, conseguirá perceber-se incluído. Veja no exemplo abaixo: o aluno grifou as palavras conhecidas e eu selecionei outras para serem estudas ao longo da situação de aprendizagem. Estas palavras vão para o banco de palavra, posteriormente ao domínio da leitura das mesmas, para o caderno de palavras e por fim aparecerá no caderno de textos ou em atividades solicitadas pelos professores.


Caderno 2 de Língua Portuguesa - Situação de Aprendizagem 1


quinta-feira, 2 de outubro de 2014

Algumas atividades com palavras-chave de cada aula. O importante não é fazer tudo em um dia, mas um pouco cada dia!

Aula de Língua Portuguesa - Anúncio Publicitário
Aula de Geografia
Aula de Geografia

Aula de Ciências
Aula de História 

Matemática

Em matemática utilizo o ábaco como recurso. Ele sabia somar e subtrair no início do ano. Agora faz multiplicação e divisão. Não deixo usar a tabuada! Prefiro que ele exercite o raciocínio e crie suas próprias estratégias para resolver as atividades.

Caderno de Produção de textos

O aluno tem um caderno de produção de textos. Em casa ele escreve textos apoiando-se no caderno de palavras construído em sala de aula. Ao chegar na classe eu faço a leitura do texto com ele e sinalizo da forma que eu entendi o texto e pergunto para ele se foi aquilo que ele queria dizer.

A escrita está fluindo paulatinamente, porém na leitura fico surpresa às vezes, porque tem momentos que ele percebe sozinho o que o professor quer que ele faça. Por exemplo: o professor escreveu “Façam grupos de 4 pessoas” e de repente ele chamou os amigos para sentarem em grupo. Ele compreendeu a mensagem.


Lista de nomes dos colegas

Trabalhei a lista de nomes dos alunos da classe. Durante a chamada eu sinalizava e o aluno surdo apontava na lista o nome de cada colega.